Ola tenho 47 anos e Sorocabana e hoje vou contar minha história de vida desde quando nasci e antigamente na minha época não existia recursos na áera da saúde e minha mãe me contou uma vez que ela ficou muito doente e teve febre muito forte e justo nesse dia eu estava começando á andar eu tinha dez meses de vida quando dei meus primeiros passos e aquela febre forte em minha mãe passou para mim me deixando toda torta em uma cama, imediatamente meus pais me levaram ao hospital e depois examinada eles receberam á noticia de que eu tinha poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil. Fiquei dias no hospital deixando meus pais abalados com tudo que estava acontecendo, quando tive alta e voltei para casa meu pai não mediu esforços para me colocar em pé. Com o tempo eu fiquei deficiente apenas de uma perna . Meu pai me fez duas muletas para que eu pudesse andar, e com o tempo eu fui conseguindo deixando meu pai orgulhoso. Meu pai era um excelente homem, me defendia de todos e de tudo, nunca deixou ninguém passar por cima de mim, e me defendia com unhas e dentes contra os preconceituosos a ponto de arrumar confusão. Uma vez ele me colocou em seus braços e fomos passear, mas infelizmente não imaginava que aquele dia seria nosso ultimo passeio. Meu pai Mario Ulbano faleceu de cirrose deixando mulher batalhadora e forte que ele não imaginava que seria com seis filhos para criar, com á morte do meu pai começamos á passar dificuldades financeiras, mas minha mãe guerreira não deixou que nos passássemos fome nessa vida. Ela me colocou na escola junto com meu irmão, eu tinha dez anos de idade quando entrei na escola pela primeira vez, minha mãe tinha medo dos preconceitos que eu poderia encontrar. Mas na escola eu conheci o Reginaldo Bacco um homem que não olhou para meu corpo mas me viu como uma pessoa maravilhosa, e assim casamos e eu estava gravida foi a melhor coisa que me aconteceu estava feliz. Quando chegou o dia de dar á Luz recebi á noticia que era um menino, mas não tinha esse menino em meus braços comecei a entrar em desespero vendo todas as mães dando de mama naquele quarto e eu não tinha meu único filho em meus braços, quando á enfermeira trouxe meu filho eu pude ver que ele não era perfeito faltava as duas orelhas e o medico me contando que ele não tinha alguns órgãos me deixando arrasada. Meu filho ficou comigo durante uma semana e foi triste demais perder aquela criança. Eu fiquei triste, eu era deficiente e não podia mais ter filhos aquilo me corroía por dentro. Meu marido não desistia ele queria mais um filho, mas não podia dar á ele. Então comecei á fazer tratamento medico para engravidar, e logo recebemos á noticia que eu poderia ter filhos sim, devido aos tratamentos e medicamentos que eu tomava meu filho nasceu defeituoso mas Jesus dias depois eu estava gravida do meu segundo filho e quando completei nove meses de gravidez era véspera de Ano Novo e cansada com aquela enorme barriga e muito triste por que meu marido estava trabalhando, eu adorava passear e não podia, então minha mãe me convidou para ir na casa da nossa Tia fazer uma visita, era onze horas da noite eu comecei a me arrumar e fomos nos duas pelas ruas da Vila Fiori uma abraçada á outra. E de repente veio um carro desgovernado e atropelou nos duas jogando eu e minha mãe separadamente, minha unica muleta tinha despedaçado ao meio e minha mãe jogada em outra esquina feita uma boneca de pano, aquele carro destruiu o corpo da minha mãe. Fomos para hospital e lá colocaram eu e minha mãe juntas no mesmo quarto e eu via minha mãe gritando de dor e sem ajuda não podia ir ate ela, sem muletas não podia caminhar ate ela e não aguentava mais ver aquele sofrimento quando minha mãe virou o rosto para lado dando seu ultimo suspiro de vida eu comecei á gritar estava perdendo a unica mulher da minha vida, a mulher que sempre me ajudou, que sofreu por mim, chorou por mim, e nunca reclamou de me carregar no colo. Deus levou minha mãe para céu sem conhecer seu netinho que estava para nascer. Quando chegou o dia do nascimento do meu segundo filho eu não medi esforços para arrancar a roupinha dele na frente de todos, eu queria ter certeza de que meu filho estava vindo ao mundo perfeito, e nasceu meu Luciano que sempre me ajudou e nunca perguntou por que nasci assim, e sempre soube que eu jamais poderia carrega-lo em meu colo. Mas apesar da minha deficiência eu sempre dei amor e carinho a ele. E não satisfeito Deus me deu o meu segundo filho Ronaldo que me trata como á melhor pessoa do mundo que faz de tudo para me ver feliz, tenho dois Filhos maravilhoso que me completa cada dia que passa. E hoje sou casada e tenho um neto Felipe que foi a melhor coisa gostosa que me aconteceu. E foi através da minha luta, dificuldades, tristezas, alegrias, sofrimentos eu Venci Barreiras e com tudo isso junto á minha sobrinha que tanto amo, ela criou para mim uma blog onde hoje eu considero meu diário virtual, conto sobre minha vida em detalhes desde quando nasci. E juntas estamos lutando para que todos possam Vencer na vida, e que cada um possa ver que ser deficiente não é um impedimento para ser feliz, todos podemos ser Felizes sim. Ninguém nasceu com o preconceito, mas o termo deficiente esta sendo usado para denominar pessoas que tenha deficiência, mas tem sido considerado inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa. Fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Atualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que promove o preconceito em detrimento do respeito ao valor integral da pessoa. Hoje em dia muitas pessoas não têm tempo de ter um cuidado especifico com os portadores de deficiência, e por isso elas acabam sendo fechadas do mundo. Os deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. E através da minha história tenho conquistado corações de muitas pessoas e todas elas tem lutado para Vencer Barreiras.
Tango ou tanga
ResponderExcluirVou caminhar nesse tango!
Quando?
Vou aprender a dançar,
Ainda não sei caminhar...
Tango leve e suave,
Transborda amizade,
Destreza,
E vaidade...
Dois corpos se unem,
E deixam-se apaixonar,
Às vezes confundem,
O tango que estão a embalar...
autor: “Quelhas”
obrigada
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