terça-feira, junho 05, 2012

Lembranças tristes...


Meu marido nada conseguia eu desesperada liguei para São Paulo conversei com dono da empresa e contei á minha situação e o que realmente estava acontecendo então ele me deu trezentas peças de roupas. Então eu e meu filho Ronaldo começamos a trabalhar apenas nos dois afinal tinha que ajudar meu marido não teve outra escolha voltei á costurar já que ninguém me dava oportunidade de emprego. Ronaldo chegava da Escola passou uns dias meu marido conseguiu um bico em uma empresa de Ônibus ganhava dez reais por dia era pouco sim, mas ajudava muito e não tínhamos escolha. Então á nossa situação começou á ficar pior e com essa situação meu marido fez uma excursão para Brasília e nesse dia não estava muito bem de saúde e mesmo assim ele teve que ir ficamos eu e meus filhos. Assim foi nossa situação às vezes trabalhava durante o dia às vezes á noite e tudo para melhorar nossa situação. Eu continuei com as minhas costurar para poder pagar as contas da casa. Quantas vezes faltaram alimentos na minha casa, mas pagava as minhas contas, mas quando chegava ao domingo eram sagrados todos os domingos eu freqüentava á igreja mesmo trabalhando dia e noite quando entrava na igreja chorava muito para Deus. Ali eu encontrava o consolo de Deus somente ele sabia o que estava acontecendo comigo. Sentia-me humilhada com tantos problemas que quando estava chegando à minha casa perdi o sentido e desmaiei, quando voltei ao normal me levantei e fui para dentro de casa. Quando meu filho me viu disse:

Mãe o que é isso no teu rosto á senhora caiu?

Tentei mentir, mas ele pediu que eu olhasse no espelho quando olhei comecei á chorar meu rosto estava todo machucado. Todos ficaram preocupados comigo e me proibiram de costurar. Naquele momento sentia falta da minha família me sentia só quantas vezes chorei pelos cantos as escondidas perguntava para mim mesma que eu tinha feito para merecer tudo aquilo. Então terminei as peças que eu tinha começado e entreguei. Assim fui levando minha vida meu marido fazia os bicos e às vezes abria a oficina para ganhar uns trocados e fomos levando á vida ...

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