segunda-feira, setembro 09, 2013

Meu Marido Doente

Estava em Sorocaba onde morávamos e ali devido a tantas coisas que aconteceu em nossas vidas comecei a ficar triste e não tinha vontade nem de sair no portão de casa porque parecia que todos ali estavam me olhando e falando pelas minhas costas isso me deixou meio sem vontade de fazer as coisas.
Meu marido bebendo muito e se fechando a ponto de ser internado por depressão,ele era um homem alegre,conversava com todo mundo e depois disso nunca mais ele foi a mesma pessoa.
As vezes via ele sentado la na oficina mecânica que tínhamos chorando ai eu largava tudo e ia ate ele conversar tentar anima_lo,as vezes conseguia e outras não.
Comecei a ficar preocupada em meio a tantos acontecimentos me sentia sozinha pois meus filhos já são rapazes e não ia deixar de sair para ficar comigo e com o pai eu ate entendia
Um dia meu filho mais novo foi para a igreja com a namorada e meu marido estava no bar e eu fiquei ali como sempre esperando e ao mesmo tempo imaginando como ele viria do bar porque ele já não estava bem e ainda começou a beber me preocupava muito com ele.
E ficava ali sozinha porque todos se afastavam como e nem vinham perguntar se eu precisava de algo somente meu irmão caçula sempre aparecia parece que ate adivinhava quando eu precisa chorar e conversar com alguém.
Era ele e minha irma mesmo pelo telefone sempre tava ali perguntando dele enfim estava comigo.
E nesse dia eu sozinha ele chega percebi que não estava bem só que ele não aceitava,ai ficava ali sentado chorava e eu chorava também porque via naqueles olhos uma tristeza profunda e eu não podia ajudar por mais que eu tenta-se na o podia.
Nao imaginávamos que ele estava entrando em depressão e ai ele bebia e ficava pior ainda não que ele fizesse algo para nos ,sempre fez de tudo por mim e pelos filhos,trabalhador mesmo doente trabalha só que comecei a perceber que ele estava desanimando ate da coisa que ele mais gostava  a mecânica,dava para perceber que ele não tinha animo sentava e parecia estar longe ate eu comentava com meus filhos dizendo o pai não ta bem.
Comentava com minha irma e minha sobrinha e elas sempre horando por nos ate que nesse dia ele chegou tao quieto e não quis jantar e subiu para o quarto ,queria ficar sozinho e eu vendo que ele não estava bem respeitei e disse se precisar me chame e continuei a fazer janta.
Meus filho saiam mais me falavam qualquer coisa mãe e só ligar,sempre fomos unidos em tudo.
E ele subiu com uma tristeza que a gente acabava ficando triste só de ver,ele subiu disse que ia tomar banho e voltava para  jantar e eu como de costume já mandava mensagem no celular do Luciano ai ele dizia se precisar mãe ligue que estou no trabalho mais ai vou ai.
Como ele subiu tomar banho eu continuei fazer janta mais com o pensamento nele la em cima quando eu escuto um barulho e gritei por ele e ele não respondeu ai como minha casa tinha escada e eu não podia correr e nem subir rápido nervosa subi e quando cheguei na porta ele tinha fechado e eu chorava chamando ele e não respondia ai desci de novo muito nervosa e liguei para o Ronaldo porque ele estava perto de casa na igreja.
E graças a Deus meus meninos era só ligar que vinham correndo e Ronaldo veio junto com o pai da sua namorada e tiveram que arrombar a porta e quando eles abriram meu marido estava desmaiado no chão na o suportei ver ele daquela forma e chorei muito.
E ali meu filho e o irmão pegou ele no colo pude ver os olhos de meu filho cheio de lagrimas ai colocaram ele na cama só assim pude chegar e ajudar ele.
Quando ele voltou a si ficou com vergonha mais os irmão sabia que ele estava doente e depois que meu filho viu que ele estava bem voltou para a igreja e eu fiquei ali segurando na mão dele e pedindo para Deus que me desse força para cuidar de meu marido pois não tínhamos ninguém e ele colocava a mão na cabeça pois com o tombo ficou com muita dor .

Muito abatido ficou e poderíamos ver que ele se tornou triste que nem a presença do nosso neto que ele adorava tanto animava ele mais mesmo com dificuldade nunca abandonei ele tudo que eu podia eu fazia

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