De frente com o homem que matou á minha mãe....

 Meu filho crescendo sempre comigo as lembranças ficaram junto de mim, não podia carregá-lo, pois com uma mão apenas eu tinha medo derrubá-lo ou poderíamos cair juntos, quando eu precisava sair levava ele no carrinho, ele foi uma criança muito quietinha, não dava trabalho, mas desde criança ele sabia meu estado e sempre interessante. A criança que tinha á idade dele pedia colo, mas ele era diferente, quando percebia que eu estava sentada ele vinha e queria colo. Filho meu crescendo e as coisas começaram á ficar difíceis, começou á trabalhar em casa como manicure colocava meu filho brincando no chão e fazia unhas das minhas clientes. Meu marido trabalha em uma empresa de ônibus na Tropical Turismo, trabalhou nessa empresa muito tempo chegava á ganhar muito pouco, então ele conseguiu arrumar outro emprego na TCS, o salário era melhor, então as coisas começaram á mudar, tinha convenio, ganhava Cestas Básicas e meu irmão que morava comigo me ajuda muito e as coisas começaram á melhorar. Devido ao acidente eu fiquei um tempo sem sair de casa, tinha pessoas que chegou á achar que eu tinha morrido. Comecei á sair passear com meu filho no carrinho, lindo como nunca. As pessoas nas ruas quando me via ficavam indignados por ter sobrevivido aquele acidente gravíssimo, as pessoas faziam muitos comentários sobre o acidente ate mesmo sobre á pessoa que nos atropelou tirando á vida da mãe. Diziam que ele estava embriagado e tinha fugido ali eu fiquei sabendo quem era o homem. Eu continuei á passear com meu filho porque eu tinha que comprar Leite, quando cheguei ao bar que naquela época chamávamos de Bar. Eu dei de cara com ele, eu não acreditava que eu estava de frente com o homem que matou á minha mãe. Aparência dele é foi horrível, ele era barbudo, quando ele me viu levou um susto, ele também pensava que eu tinha morrido. Ele começou á olhar para mim e para meu filho, nos estava cara á cara um com outro aquele homem que tirou á razão do meu viver estava na minha frente ele foi embora sumiu e nunca mais soubemos dele.